A noite passou calma, nem Miko e Yafina sentiram algo errado ao seu redor, para Yafina isso era estranho, já que por quase dois meses o para onde andavam e olhavam só viam perigo, quando não eram cobolds atrás deles, eram os malditos ocs. Mas naquele momento por um misero momento eles sentiram uma paz e dormiram como se aquele fosse o primeiro dia da vida deles.
Bem logo que o dia amanheceu resolveram os dois amigos sair em caminhada ao templo, seriam dois dias até avistar o sol gigante que podia ser avistado de longe, a brilhar e abençoar a todos. Miko olhou para a companheira e percebeu seu pensamento longe como se tivesse fugindo da realidade.
- Yafina estás bem? Perguntou o guerreiro.
-Sim meu amigo Miko, estou bem, somente pensando o porquê de esse Esmeril vir parar logo em nossas mãos.
-Você tá me escondendo algo Yafina? Diga a verdade não vou ficar com raiva, já passamos por muitas coisas para eu simplesmente jogar nossa amizade no lixo por algum segredinho que tenhas guardado.
- Não é algo que escondi, longe de mim, mas é algo que ouvir quando criança.
- O que é então me diga.
Olhando para o sol como se fazendo ou terminando uma prece Yafina começou a relatar para Miko uma história passada de mestres para aprendizes dos Clérigos de Lathander.
- Teve uma época que os Deuses conseguiam melhor se comunicar conosco, então sempre vinham a ter conversas com seus Clérigos, porém numa cidade ao norte longínquo de Feraum, chamada Esturi, não se adorava somente um Deus, Yafina parou e olhou o horizonte como se quisesse, ou melhor, esperasse uma confirmação. Porém voltando para Miko continuou a dissertar.
-Não estou dizendo que uma vila não pode ter mais de um Deus longe de mim, porém m Esturi eles veneravam não somente uma, porém três dinvidades, Selûni, Lathander e Malar, enquanto os dois primeiros prezavam tanto a harmonia e vida o terceiro somente se interessavam na guerra e destruição. E assim a cidade nunca viviam em paz, pois o terceiro sempre queria de alguma forma acabar com os outros dois.
Para trazer paz a vila e os arredores, Lathander e Selûne resolveram se unir e fizeram um artefato mágico que continha o calor e a luz do sol e a força e o brilhantismo da lua, com ele os outros dois deuses conseguiram em conjuntos com seus clérigos, guerreiros e todos aqueles que podiam ajudar destruir Malar e seus seguidores e logo depois o artefato tomou uma forma única e somente um guerreiro verdadeiramente de Selûme e um Clérigo de Lathander descendentes daqueles que lutaram em Esturi conseguiriam fazer com que seu poder fosse revelado.
Miko ficou abismado e olhando nos olhos de Yafina perguntou:
- Que formato ficou o artefato?
Yafina pegou sua mochila, seu cajado e olhando pro amigo disse:
- O artefato se mostrou um Esmeril Vermelho.
Saindo logo em seguida caminhando na direção do templo maior de Lathander para saber se o que estava em sua mão era um pedaço do poder nunca antes imaginado por alguém, um pedaço do sol de lathander.
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