Um ano que não vou
considerar de todo ruim, mas na minha concepção não foi um dos meus melhores
anos. Passei pela situação de ver pessoas tão mesquinhas como nunca tinha visto
antes, de reconhecer que certos amigos não me consideravam quanto eu os considerei,
a saúde ficou longe de ser a melhor do mundo, mas tive coisas boas, que me
fizeram perceber que não sou das piores pessoas, mas que não consigo muitas
vezes ( isso quer dizer na maior partes das vezes) acreditar no meu potencial,
que posso sim ser melhor e que não devo deixar-me levar pelo que os outros
pensam de mim.
No âmbito fora do meu
mundo pessoal, foi um ano de coisas obvias, o futebol foi o ópio do povo até a
Alemanha vir como um trator desgovernado e “tacar” 7 X 0 no Brasil, mas o
problema foi que os sintomas do ópio duraram até as eleições, então o Brasil se
“estrepou” de novo, pois o povo, coitado, ignorante, resolveu deixar do jeito
que estava, então elegeu para mais quatro anos o PT no poder, ai no fim de ano
a presidente ( não me venham com essa de presidenta, pois no português correto
isso não existe, presidente é palavra de dois gêneros, ou seja, o que muda é o
artigo que vem antes) deu vários presentes de grego a população, inclusive
aquela como eu, que não votou nela. Primeiro presente, decidiu colocar como
ministro da Educação o então governador do Ceará, é, para uma pessoa que disse
que os professores não deveriam trabalhar para o seu sustento e somente por
amor, o ministério vai ter muito amor para dar. Segundo presente, direitos
trabalhistas violados, o trabalhador já não vive e sim sobrevive, aí quando
precisa de seus direitos eles lhe são tirados, enquanto isso, em Brasília o
salário dos deputados subiu quase 100%. Terceiro presente um aumento de 24,00
reais no salário mínimo, porém tudo subiu mais que a inflação, que por falar,
ficou muito acima do que a presidente informou.
Muitos morreram, e um
novo pesadelo apareceu, não foi nenhuma gripe, mas sim um vírus, que muitos
achavam que somente atacava regiões especificas apareceu e devastou, o nome
EBOLA ficará por muito tempo no pensamento de muitos.
Filmes. Bem, tivemos
filmes ruins, e filmes muito bons, no mais terminamos o ano com a tristeza de
saber que não teremos mais a terra-média no cinema, e que o Hobbit terminou de
maneira magnifica, trazendo lágrimas e a certeza que Peter Jackson acertou no
elenco e no texto, não vi Êxodo e na verdade não tenho a mínima vontade de
assistir, acho que houve exageros demais e estudo de menos (olhe que não sou
religiosa ao extremo, e ainda acho que o antigo testamento é somente um livro
de lendas) “preparando-me para ser apedrejada depois dessa colocação”. E por
fim I AM GROOT, tirando o Hobbit, o melhor filme do ano.
Mas sem esquecer que nesse
ano assisti a 3ª temporada de Sherlock BBC, e meu coração se apaixonou mais
ainda pelo personagem tão maravilhosamente interpretado pelo Benedict
Cumberbatch, sem contar que fui pega por um alienígena de dois corações, que
simplesmente me sequestrou e me mostrou os mundos por dentro de uma caixa azul,
minha segunda série preferida, MY DOCTOR.
Na vida pessoal, só tenho
que agradecer, amor do meu lado, amigos (os poucos) sempre presente, mesmo que
fisicamente estejam longe e a mamãe com saúde, isso agradeço e peço que
continue assim no ano vindouro.
Termino com minha
retrospectiva, com a sensação que 2014 não foi o melhor ano porém 2015 será de
conquistas e muita mudança, que a luz do alto ilumine a todos nesse planeta,
que não está tão azul como antes, mas continua lindo.
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