Quando menos pensamos que viver a realidade basta, muitas vezes perdemos o brilho no olhar por não fantasiar, é isso que penso e quero. Viver a realidade porém nunca esquecer de imaginar e sonhar...
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Ser feliz é...
domingo, 22 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Segunda Parte
Ah lá vem o terceiro aviso... Gabriel é a ultima vez que falo, levanta agora, não é porque é seu aniversário que pode ficar na cama , vamos, vamos, se mecha agora. Não falei, acabou tirando meu lençol, ta vamos lá, criar a coragem para levantar. Pegar a toalha, que chato, onde ela colocou minha toalha? –Maria Tereza cadê minha toalha, como sempre ela vai me xingar antes de responder. - Me respeita seu guri atrevido, sou sua mãe e me chame como tal, a toalha ta no armário do seu quarto.
Minha vida desde que eu me entendo como um ser pensante é assim, monótono não surge nada de mais, de emocionante, eu continuo a ser o de sempre, mas preciso mudar isso, acordei pensando como fazer, posso inventar de fazer um curso fora, ir á Paris não seria nada mal, gosto das luzes, da cultura e da língua. Mas aqui vão dizer que é coisa de frouxo e lá vai, porém eles esqueceram que eu tenho um dinheiro que o meu padrinho me deu, acho que dá para passar um período longe dele e ir para um lugar legal.
Pensar nisso mais tarde, agora vou tomar banho que é o melhor que faço. Ai que água fria, será que vou mudar um dia desse corpo de menino desnutrido, magro, loiro cabelo liso, caído no rosto, à voz ficou grossa há pouco tempo, ainda me assusta, mas to me acostumando.
Tão batendo na porta do meu quarto, acho que já sei quem é, meu irmão, aquele chato, que se acha o dono da verdade e o gostosão das tapiocas, só porque vai casar com a filha do prefeito.
- Oi Gabriel, parabéns, agora já deves parar se comportar como um garoto e virar homem, porque não namoras a Gabriela Irmã de Soraia minha noiva, ai fica tudo em família, me deu vontade de rir na cara dele, mas preferi ignorar.
Primeira Parte
Moço Olha só, o que eu te escrevi
É preciso força pra sonhar e perceber
Que a estrada vai além do que se vê
(trecho trocado o sujeito pelo masculino da Musica, além do que se ver, Los Hermanos)
Acorda! Acorda Gabriel, já estás atrasado menino, aff, como pode uma pessoa dormir tanto. Era isso todas as manhãs desde que tenho sete anos de idade, minha mãe, sempre faz o mesmo escândalo, e eu o que faço? irrito mais ainda. Hoje faço dezoito anos, não estou muito para festejar, porém devo fingir que vou sim adorar toda a lenga ,lenga que acontece todos os anos.
Ah! não é algo de extraordinário, somente a família vem, alguns vizinhos, porém o que não aguento é que sou o “burro” da família, porque nunca fui de fazer gracinha, preferi sempre os livros, a besteiras de ficar mexendo com as meninas, coitadas iriam mais cedo ou mais tarde ter que aturar um homem, que somente bebe e reclama dentro de casa, porque enchê-las tão cedo.
Mas não, vindo de uma família como eu vim, tinha que mexer com as meninas era cedo, se não eu iria ser tachado de mulherzinha. Nunca liguei para isso, tanto que me tacharam disso a vida toda. Sempre preferi ser amigo delas, assim pelo menos alguém nesse mundo iria me entender. E assim aconteceu, Gracinha, a menina mais cobiçada da cidade e minha melhor amiga, todo ano ela que consegue me tirar do sufoco, para ela sou alguém, claro amigo, mas alguém.
Mais um grito, vamos apostar? Um, dois, três e... Gabriel não acredito menino hoje estás fazendo dezoito anos e eu continuo a ter que te tratar como se tivesse cinco? Respondo ou não? Acho que não, vou ficar aqui no meu canto que é melhor, deixa ela me chamar pela terceira vez, e vir no quarto tirar o lençol de cima de mim, aí crio coragem de ir tomar banho e aguentar todos fingindo gostarem do “esquisitão da casa”. Eu nem ligo, já passou o tempo que eu me importava com o que eles pensam ou deixam de pensar sobre mim, como diz meu melhor amigo, Julio, sou mais que todos eles juntos, não é magoa não, isso não tenho, porém não quero também achar que não sou nada como dizem.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Walk
Sempre digo que o Foo Fighters escreve para mim, mais uma música que faz parte do repertório da minha vida..
A million miles away
Your signal in the distance
To whom it may concern
I think I lost my way
Getting good at starting over
Every time that I return
Learning to walk again
I believe I've waited long enough
Where do I begin?
Learning to talk again
Can't you see I've waited long enough
Where do I begin?
Do you remember the days
We built these paper mountains
And sat and watched them burn
I think I found my place
Can't you feel it growing stronger
Little conqueror
Learning to walk again
I believe I've waited long enough
Where do I begin?
Learning to talk again
I believe I've waited long enough
Where do I begin?
Now
For the very first time
Don't you pay no mind
Set me free again
You keep alive a moment at a time
But still inside a whisper to a liar
To sacrifice but knowing to survive
The first to cry another state of mind
I'm on my knees, I'm praying for a sign
Forever, whenever
I never wanna die
I never wanna die
I never wanna die
I'm on my knees
I never wanna die
I'm dancing on my grave
I'm running through the fire
Forever, whenever
I never wanna die
I never wanna leave
I never say goodbye
Forever, whenever
Forever, whenever
Learning to walk again
I believe I've waited long enough
Where do I begin?
Learning to talk again
Can't you see I've waited long enough
Where do I begin?
Learning to walk again
I believe I've waited long enough
Learning to talk again
Can't you see I've waited long enough